domingo, 25 de setembro de 2011

Ainda não estamos livres do MS-DOS

    Se você já é usuário de micros há muitos anos, provavelmente sabe utilizar bem os comandos do MS-DOS. Talvez você se sinta até um pouco triste com a extinção do MS-DOS decretada pelo Windows 95. Por outro lado, se você usa PCs há pouco tempo, é possível que conheça muito mais o Windows 3.1 e o Windows 95 que o próprio MS-DOS. Teoricamente o Windows 95 veio para tornar o uso do PC mais fácil, sem que o usuário precise memorizar e digitar comandos. Imagine a simples operação de cópia de um arquivo de uma pasta para outra. É muito mais fácil ver um arquivo de uma pasta representado na tela por uma pequena figura (ícone) e arrastá-lo para outra pasta, ao invés de usar comandos do MS-DOS como COPY C:\RELAT\OUT96 D:\BACKUP.
    Muitos usuários ainda precisarão usar o MS-DOS por muito tempo. Este é por exemplo o caso de usuários de computadores com configurações modestas que não podem executar o Windows 95, como os velhos micros XT e 286. PCs baseados no microprocessador 386 podem executar o Windows 95, mas com limitações em termos de velocidade. Estes praticamente não têm escolha, e forçosamente estarão utilizando o MS-DOS. Existem ainda aqueles usuários que, mesmo com micros mais potentes, ainda são obrigados a usar a dupla MS-DOS / Windows 3.1. São por exemplo, usuários de micros de empresas que já possuem diversos sistemas implantados e ainda não fizeram um esforço para migrar para o Windows 95. Todos esses usuários ainda estão envolvidos com o MS-DOS, mas a princípio não têm razão alguma para estar lendo este livro.
Neste capítulo, queremos nos dirigir a usuários de micros com o Windows 95, mas que ainda precisam usar programas do MS-DOS. Podemos dividir esses usuários em duas categorias:
  • Usuários de jogos
  • Usuários de aplicativos antigos feitos para o MS-DOS

    Realmente, a maioria dos jogos, mesmo os mais sofisticados e mais modernos, são feitos para serem executados sob o MS-DOS. A razão disso é que no ambiente MS-DOS, os jogos podem fazer acesso direto à memória de vídeo, sem ter que obedecer convenções do sistema operacional, e desta forma permitem animações muito mais rápidas, o que é indispensável para os jogos de ação. Com a implantação de novas tecnologias, como as placas SVGA tridimensionais e drivers de vídeo chamados Direct Draw (que permite que programas do Windows também façam acesso direto à memória de vídeo), teremos jogos de ação próprios para o Windows 95. A própria Microsoft está fazendo esforços no sentido de lançar jogos para o Windows 95 (como o MS Fury), além de dar suporte a produtoras de jogos para que façam o mesmo. Mesmo com todos esses esforços, mais de 90% dos jogos existentes ainda são executados em ambiente MS-DOS.
Para não dizer que o MS-DOS dentro do Windows 95 é usado apenas para jogos, devemos lembrar que muitas empresas desenvolveram (ou contrataram outras empresas para tal) sistemas para uso interno que são executados em ambiente MS-DOS. Tratam-se de programas específicos, feitos sob medida para a empresa. Não é possível encontrar programas semelhantes à venda, em versões para Windows 95, e por isso, as empresas precisam desenvolver (ou contratar os serviços para tal) essas novas versões. Devido ao custo de desenvolvimento e implantação desses programas, muitas empresas optam por continuar utilizando as versões antigas, principalmente quando funcionam bem.
    Este capítulo destina-se ao fornecimento de informações que permitam usar, da forma mais eficiente possível, programas para MS-DOS a partir do Windows 95.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Comandos Básicos do MS-DOS

    DOS (Disk Operating System) é um sistema operacional bastante antigo, lançado na década de 1980. Apesar da "idade", muitas de suas funcionalidades têm aplicação até nos dias de hoje. Sua utilização se baseia, essencialmente, em linhas de comandos, isto é, na digitação de instruções por parte do usuário. Neste artigo, serão apresentados os principais comandos do MS-DOS, a versão do DOS da Microsoft ("MS" é a abreviação do nome da empresa), que também é a mais conhecida.

Prompt de comando

    Uma expressão bastante comum relacionada ao MS-DOS é o prompt de comando. Como informado no parágrafo anterior, o DOS é um sistema baseado na execução de comandos digitados pelo usuário. Prompt, portanto, é o sinal de prontidão do sistema, pois indica que o computador, naquele momento, está apto a receber instruções, isto é, os comandos que o usuário pode digitar. O prompt também indica sua localização, ou seja, em que partição (unidade de armazenamento) e pasta está trabalhando naquele instante. Veja o exemplo:
  • C:\simpsons>_
    A linha acima indica que o sistema está, no momento, considerando a unidade C:\, na pasta simpsons. Ao lado do sinal '>' há um "traço" que pisca constantemente, chamado cursor. Esse caractere informa em que ponto da tela vão aparecer as instruções que o usuário digitar.


Como acessar o MS-DOS

    Para acessar o DOS existe, basicamente, 3 formas. Se você estiver utilizando um sistema operacional antigo da Microsoft, como o Windows 95 ou o Windows 98, basta clicar em Iniciar / Desligar e escolher a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). Outra forma nessas versões do Windows consiste em clicar em Iniciar / Programas e selecionar Prompt do MS-DOS. Porém, este último procedimento faz acesso ao DOS com o Windows ainda carregado, o que significa que alguns comandos podem não funcionar. Se quiser ir direto para o DOS sem passar pelo Windows, pressione o botão F8 repetidas vezes assim que ligar a máquina até uma lista aparecer. Escolha, por fim, Somente Prompt de Comando.
    Se, no entanto, você utiliza um sistema operacional mais recente, como o Windows XP, o Windows Vista ou o Windows 7, o DOS em si não existe, mas sim um prompt que simula parcialmente suas funcionalidades. Isso ocorre porque esses sistemas não são "dependentes" do DOS como o são os Windows 95 e 98, por exemplo. Isso significa que, nos sistema operacionais atuais, alguns comandos do MS-DOS podem simplesmente não funcionar.
   Para acessar o prompt de comando no Windows XP, basta digitar o comando CMD em Iniciar / Executar. Esse comando também pode ser excutado no campo correspondente de sistemas como Windows Vista e Windows 7.
Prompt no Windows 7
Prompt no Windows 7

Executando os comandos

    Antes de conhecer os comandos, é necessário saber como executá-los. No prompt, você verá o cursor piscando. Isso significa que você já pode digitar. Depois de ter escolhido o comando, pressione Enter em seu teclado. Aqui, para exemplificar, usaremos o modelo de prompt C:\>, mas vale lembrar que C pode ser substituído por outra letra que também represente uma unidade de disco do computador. Tanbém é importante saber que o MS-DOS "original" não visualiza nomes de arquivos com mais de 8 caracteres. Por isso, a pasta Meus Documentos, por exemplo, pode ser exibida assim no MS-DOS: MEUSDO~1.

Principais comandos do DOS
DATE - C:\>date
    Comando que atualiza a data do sistema operacional. Digite date e o sistema informará a data atual e pedirá a digitação da nova data no formato dd-mm-aa (dia, mês e ano), por exemplo: 21-05-10.
Comando date
TIME - C:\>time
    Semelhante ao comando date, só que time modifica a hora do sistema operacional em vez da data. A hora deve ser informada pelo usuário no formato hh:mm:ss (hora, minuto e segundos), por exemplo: 19:40:34.
Comando time
VER - C:\>ver
   Comando que exibe o número da versão do sistema operacional que está sendo utilizado.
DIR
    Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório. Essa instrução pode conter alguns parâmetros, entre eles:
  • /P - lista o diretório com pausas para quando a quantidade de arquivos é grande o suficiente para que não possa ser exibida de uma só vez na tela;
  • /W - lista o diretório organizando a visualização na horizontal;
  • /S - exibe não só o conteúdo do diretório atual como também o conteúdo das pastas deste;
  • /? - use essa instrução para conhecer todos o parâmetros do comando dir.
    O comando dir também poder apresentar três informações bastante importantes depois de listar o conteúdo da pasta: o número de arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por estes arquivos e o espaço disponível no disco.
Exemplo:
  • C:\>dir /w
Comando dir /w 
Repare que as pastas são as que estão entre colchetes.
CLS - C:\>cls
    Comando que "limpa" a tela, isto é, elimina as informações exibidas até então e deixa o cursor no canto superior esquerdo.
MKDIR ou MD
    Comando que cria um diretório a partir da pasta corrente com o nome especificado, por exemplo:
  • C:\>md simpsons - cria a pasta simpsons em C:\;
  • C:\>mkdir simpsons\lisa - cria a pasta lisa dentro de C:\simpsons.
CHDIR ou CD
  • Comando que muda o diretório corrente para outro a partir da pasta atual. Exemplos:
  • C:\>cd infowester - entra no diretório infowester.
  • C:\>cd infowester\hardware - alterna para o diretório hardware, que está dentro de infowester.
  • C:\>cd - indica o caminho (path) atual.
    Digite CD acompanhado de dois pontos para voltar ao diretório anterior ao atual. Por exemplo, para sair de hardware e ir para infowester estando dentro deste último, basta digitar:
  • C:\>infowester\hardware>cd..
Comando cd
RMDIR ou RD
    Comando que remove um diretório a partir da unidade corrente. O diretório somente será eliminado se não houver nenhum arquivo ou pasta em seu interior. Exemplos:
  • C:\>rd infowester\hardware - remove o diretório hardware de infowester.
  • C:\>rd infowester - remove o diretório infowester.
TREE
    Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios a partir do diretório-raiz para que o usuário tenha a organização hierárquica do seu disco. Esse comando pode conter algumas variações baseadas em parâmetros:
  • /F - exibe a árvore de diretórios mostrando também os arquivos existentes dentro deles;
  • /A - instrui o comando tree a usar ASCII em vez de caracteres estendidos.
Exemplo:
  • C:\>tree /f
CHKDSK
Comando que checa a integridade e as especificações do disco mostrando informações sobre este na tela, por exemplo:
  • C:\>chkdsk: - checa o disco rígido C:\.
MEM
    Digite mem no prompt e informações atuais sobre a memória do computador serão exibidas.
RENAME ou REN
    Comando que permite ao usuário alterar o nome de um arquivo. Basta digitar rename (ou ren) seguido do nome atual do arquivo e, depois, a denominação que este deverá ter. Se o arquivo em questão não estiver no diretório atual, basta informar seu caminho antes. Exemplos:
  • C:\>ren homer.doc bart.doc - muda o nome do arquivo de homer.doc para bart.doc.
Também é possível utilizar o caractere * (asterisco) para, por exemplo, renomear extensões de arquivos:
  • C:\>ren *.jpg *.gif - esta instrução altera a extensão de todos os arquivos do diretório atual que terminam em .jpg.
COPY
    Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma pasta para outra. Para isso, o usuário deve digitar o comando copy mais sua localização atual e, em seguida, seu caminho de destino. Por exemplo, para mover o arquivoinfowester.doc de c:\hardware\ para d:\artigos\ basta digitar:
  • C:\>copy c:\hardware\infowester.doc d:\artigos
    Note que, com este comando, também é possível utilizar asterisco (*) para substituir caracteres. Por exemplo:
  • C:\>copy c:\*.doc c:\aulas\software - esse comando copia todos os arquivos que terminam em .doc de C:\ paraC:\aulas\software.
DISKCOPY
    Comando que permite copiar o conteúdo de um disquete para outro de igual capacidade. Para copiar, por exemplo, o conteúdo do disco representado pela unidade A para a unidade B, basta digitar:
  • C:\>diskcopy a: b:
    É possível checar se a cópia foi realizada com sucesso digitando o parâmetro /V no final do comando:
  • C:\>diskcopy a: b: /v
    É importante frisar que este comando não funciona para cópias de conteúdo de discos rígidos.
XCOPY
    Comando utilizado para copiar arquivos e árvores de diretórios com base em determinados critérios. Estes podem ser determinados pelos seus parâmetros. Eis alguns:
  • /D - copia arquivos que foram alterados a partir de uma data que o usuário deve informar logo após o parâmetro. Se a data não for inserida, apenas arquivos modificados a partir da data de alteração do local de destino é que serão copiados;
  • /P - solicita confirmação ao usuário antes de copiar cada arquivo;
  • /S - copia diretórios, desde que não estejam vazios. Para diretórios nesta última condição, basta informar /E /S;
  • /U - copia apenas arquivos que já existem no diretório de destino.
Exemplo:
  • C:\>xcopy /e /s c:\big d:\ - copia o diretório big para a unidade D:\.
Esse comando possui vários parâmetros. Digite xcopy /? para conhecer todos.
MOVE
Comando que tem duas funções: renomear diretórios ou mover arquivos de uma pasta para outra. Exemplos:
  • C:\>move simpsons futurama - renomeia o diretório simpsons presente em C:\ para futurama.
  • C:\>move d:\aula *.* e:\ - faz a movimentação de todos os arquivos presentes em D:\aula para a unidade E:\, deixando assim o diretório D:\aula vazio.
TYPE
    Comando que tem a função de exibir o conteúdo de determinado arquivo, quando possível. Por exemplo:
  • C:\>type config.sys - exibe o conteúdo do arquivo config.sys na tela.
FORMAT
    Comando que executa a formatação do disco rígido ou de uma partição deste, isto é, em poucas palavras, prepara a unidade para uso. É importante frisar que se uma unidade já em uso for formatada, todo o seu conteúdo será perdido ou só poderá ser recuperado com programas especiais. O comando format também conta com parâmetros. Eis alguns:
  • /Q - formata rapidamente o disco da unidade;
  • /U - formata o disco independente da condição;
  • /? - fornece mais detalhes sobre o comando, assim como todos os seus parâmetros.
A sintaxe do comando é: format [unidade:] /Q /U /S /4
Exemplo:
  • C:\>format a: - formata o disco na unidade A:\.
UNFORMAT
    Caso aconteça de você formatar um disco por acidente, o MS-DOS permite a recuperação das informações (a não ser que você tenha utilizado o parâmetro /U na formatação). O comando unformat é o que tem essa função, que pode ser complementada pelo uso de parâmetros. Eis alguns:
  • /L - recupera as informações de um disco, mostrando a lista de arquivos e diretórios;
  • /TEST - lista todas informações, mas não refaz o disco.
A sintaxe do comando é: unformat [unidade:] /L /TEST
Exemplo:
  • C:\>unformat a: - "desformata" o disco representado pela unidade A:\.
DEL ou DELETE
Comando que executa a eliminação de arquivos. Por exemplo:
  • C:\>del c:\simpsons\bart.doc - apaga o arquivo bart.doc presente na pasta simpsons;
  • C:\>del c:\simpsons\*.doc - apaga todos os arquivos .doc da pasta simpsons;
  • C:\>del c:\simpsons\*.* - apaga todos os arquivos da pasta simpsons.
UNDELETE
    Quem é que nunca passou pela experiência de apagar um arquivo por engano? O MS-DOS conta com o comandoundelete justamente para esses casos. A instrução permite recuperar um ou mais arquivos apagados, quando possível. Para utilizá-lo, basta digitar undelete seguido do caminho do arquivo, por exemplo:
  • C:\>undelete c:\simpsons\bart.doc - recupera o arquivo bart.doc que estava presente na pasta simpsons.
DELTREE
    Este é um comando que elimina um ou mais subdiretórios a partir do diretório corrente. Utilizando este comando, o usuário poderá apagar subdiretórios com mais rapidez. Como precaução, a instrução sempre exibirá uma mensagem perguntando se o usuário realmente deseja realizar tal tarefa. Para executá-lo, basta digitar deltree seguido do caminho do arquivo, por exemplo:
  • C:\>deltree simpsons - apaga a pasta simpsons presente em C:\.


    Como você pode perceber, os comandos para MS-DOS são bastante variados e, como se não bastasse, podem ser ajustados para determinadas finalidades com o uso de parâmetros. Uma boa maneira de conhecer os parâmetros de cada comando ou mesmo de obter ajudar quando determinadas instruções falham, é digitando o nome do comando seguido de /?.    Você também pode digitar help no prompt para conhecer uma lista dos comandos suportados pelo seu sistema operacional.


Postado por Luis Felipe dos Santos Hora


http://www.infowester.com/tutdos.php



sábado, 10 de setembro de 2011

Desempenho de hardware

     North Star DOS fez o melhor trabalho possível com o seu hardware. Cada faixa tinha 10 setores de 256 bytes cada um, e ele poderia ler os 10 setores consecutivamente na memória sem interrupção. Para ler em um arquivo de 8KB exigiria ler 32 setores, a natureza do sistema de arquivos assegurar que eles fossem contíguas, para que os dados seriam encontrados em quatro faixas consecutivas. Ao começar a fase trajeto por trajeto, teria perdido o início da novo caminho e teve de esperar-lo para girar em torno de novo. Isso significaria que seria necessário um total de 6,2 revoluções (incluindo três revoluções perdeu para acompanhar passo) para ler o 8KB. O disco de 5 polegadas ligado a 5 rotações por segundo para o tempo total seria inferior a 1,3 segundos.
    O disco padrão com CP / M (CDOS) tinha uma faixa com 26 setores de 128 bytes cada. CP / M não podia ler esses setores consecutivamente. É usado um fator de interleave de 6, ou seja, leria todos os setores sextos. O intervalo do quinto setor entre leituras presumivelmente permitido para o tempo de processamento. Um arquivo de 8KB ocupariam cerca de 2 ½ faixas, que, em 6 voltas por pista (por causa do interleave), levaria cerca de 17 revoluções do disco a ser lido (incluindo duas revoluções perdeu para acompanhar). O disco de 8 polegadas ligado a 6 rotações por segundo para o tempo total seria de mais de 2,8 segundos. Isso é mais do dobro do tempo que o sistema de Estrela do Norte que usou hardware fundamentalmente mais lento.

     Pelo menos parte da razão pela CP / M era muito mais lento foi por causa de sua interface pobre para o "dispositivo de driver" de baixo nível de software. CP / M BIOS o chamou este (para Basic Input / Output System). Leitura de um setor único disco necessários cinco pedidos separados, e apenas um setor pode ser solicitado em um momento. (Os cinco pedidos foram Disk Select, Track Set, Setor de Set, endereço de memória, e, finalmente, ler o setor. Eu não sei se todos os cinco eram necessários para cada leitura se, por exemplo, o endereço em disco ou memória foram os mesmos.)

     Liguei  o driver de software de baixo nível do sistema I / O, e eu estava determinado a sua interface não seria um gargalo. Apenas um único pedido era necessário para ler os dados em disco, e que o pedido poderia ser para qualquer número de setores. Isso colocou mais do trabalho sobre o Sistema I / O, mas permitiu-lhe maximizar o desempenho. O formato de disquete não use interleave, e um arquivo de 8KB poderia ser lido a partir de um disco de 8 polegadas em 4 ½ revoluções que é inferior a 0,8 segundos.

     Quando os discos rígidos foram introduzidas pela primeira vez sobre o IBM PC / XT em 1982, o Sistema I / O fornecidos pela IBM, mais uma vez usado um fator de interleave de 6. Alguns aftermarket add-on discos rígidos estavam disponíveis com fator de interleave tão baixo como 3. Em 1983 fundei Falcon Tecnologia, que fez o primeiro PC sistema de disco rígido que não necessitaram de intercalação. Uma vez que os discos rígidos começaram a ter memória interna, intercaladores foram completamente esquecido.


Pesquisado por Bruna Prado


Fonte http://dosmandrivel.blogspot.com/ (Blog Tim Paterson)
  

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vantagens da Computação em nuvem(Cloud Computing)



    Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo, esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.
    A principal vantagem desse modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.
    A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.
    Com a Cloud Computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas "nuvens", isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabem todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.
    Um exemplo prático desta nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para esse fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de utilizar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.

 
Algumas características da Cloud Computing
    Conforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significativas vantagens:
  • na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independentes do seu sistema operacional ou de hardware;
  • o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
  •  compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". Muitas aplicações do tipo já são elaboradas considerando essas possibilidades;
  • dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
  • o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;
  •  dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".
    Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do datacenter, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

Concluimos que:
    A computação nas nuvens, já é uma realidade imprescíndível, já que possibilita o uso de software através da rede, sem a necessida de tê-los instalados em seu computador.
Essa nova estrutura está em seu começo, com o decorrer do tempo será aprimorada, a ponto de facilitar o uso de software, sem a necessidade de instalação. Haverá economia, para usuário, já que não necessitará comprar e pagar por software, bastando para tanto, associar-se a rede que fornece tal serviço.
    Essa evolução provocará um reviravolta importante na distribuição de software, cujas empresas produtoras terão que se adptar a essa nova realidade computacional.
Estará sendo criado um novo nicho para os software, que se situarão entre as empresas fornecedoras de serviços do cloud computing.
Há três variantes importantes:
  • O usuário pode acessar aplicações e dados de qualquer lugar e a qualquer hora.
  •  O usuário pode a qualquer momento aumentar ou diminuir os recursos alocados (memória, processamento e espaço de armazenamento) de acordo com suas necessidades.
  •  O usuário diminuirá seus gastos como por exemplo: com infra-estrutura, equipamentos, licenças de aplicativos proprietários, energia elétrica e manutenção de equipamentos.

Pesquisado por Flávia, André Luiz Cardoso e Odair


Fonte: http://www.infowester.com/cloudcomputing.php

Cloud Computing

    Cloud Computing seria a mais nova revolução tecnologica. todas as pessoas podendo ter acesso a internet e principais softers (como Windows, office, e-mail, google.....etc).
- as desvantagens seria a desconfiança quanto a sua segurança, pois nessa nuvem seriam processados e armazenados todas as informações e dados de todos os usuários, talves tornando o acesso mais inseguro.
    Porém a principal desvantagem seria que esse "grande servidor" seria quase identico ao VPS ou Virtual Private Server (em português alguns chamavam de servidor virtual),  sem diferença nenhuma. Isso vem da virtualização (ou mais precisamente para virtualização), um vps é um grande servidor dedicado que roda várias máquinas virtuais que são alugadas para os clientes. Só isso.
    A porém a grande diferença entre ambos seria o modelo de negocios: cloud computing é cobrado por hora, enquanto VPS é cobrado por mês. Uma novidade inserida pelo cloud é o provisionamento rápido e a api para integração, mas ambos os recursos são possíveis em VPS.
    O  cloud computing seria um monte de servidores rodando máquinas virtuais e um sistema que gerencia em qual servidor físico colocar cada máquina virtual para aproveitar bem todas as máquinas físicas.
    O primeiro fator que o cloud deixa a desejar é quando há uma grande necessidade de I/O, um volume grande de leitura/escrita em disco. Como se está em uma máquina virtual, a taxa de leitura/escrita da máquina física é dividida entre todas as máquinas virtuais. Então mesmo que a máquina física tenha vários discos em RAID 10 ou RAID 5, não será possível conseguir uma alta taxa. porém com os benchmarks em sua maior parte das vezes os valores vistos na máquina virtual não são reais, são os valores da máquina física, ou seja a soma do uso de todas as máquinas virtuais, e não o que a sua máquina virtual está usando. 
    Um outro ponto em que o cloud computing deixa a desejar são aplicações que usem um grande volume de memória ram. Existe um barramento chamado FSB (front side bus) que determina a frequência (e a velocidade) de transferência de dados do processador para o northbridge. Por exemplo: um processador e placa-mãe que funcionem com um FSB de 8 bytes de largura (64 bits) a uma frequência de 1066 MHz e com 4 transferências por ciclo, teriam um limite teórico de 34.112 MB. Esse seria o valor máximo de dados que pode trafegar do processador para a memória por segundo. Numa máquina virtual estamos dividindo essa taxa com todas as outras máquinas virtuais do servidor físico, e se tivermos algum vizinho usando bastante ram isso pode incomodar. mas essas diferenças aparecem de fato quando utilizamos grandes recursos.

Pesquisado e postado por Luis Felipe dos Santos Hora

domingo, 4 de setembro de 2011

MS-DOS tem 30 anos hoje.

    Trinta anos atrás, em 27 de julho de 1981, a Microsoft comprou os direitos para QDOS (Sistema Operacional Quick and Dirty) de Seattle Computer Products (SCP) por US $ 25.000. QDOS, também conhecido como 86-DOS, foi projetado pelo SCP para ser executado no processador Intel 8086, e foi originalmente jogado juntos em apenas dois meses para um lançamento 0,1 em 1980. Enquanto isso, a IBM tinha planejado alimentar seu próximo computador pessoal com um processador Intel 8086 compatível com versão do CP / M, que foi o sistema operacional padrão para o Intel 8080 e outras arquiteturas de 8-bit, no momento, mas um acordo não poderia ser golpeado com CP / developer M, Investigação Digital. IBM então se aproximou de Microsoft , que já tinha alguns anos de experiência sob o seu cinto com M-DOS , BASIC, e outras ferramentas importantes - e como você provavelmente pode dizer da paisagem do mundo da informática hoje, a parceria IBM / Microsoft funcionou muito bem, de fato.
      IBM lançou seu computador pessoal em agosto de 1981 rodando a versão 1.14 do QDOS SCP - mas poucos meses depois Microsoft produziu MS-DOS 1.24, que depois se tornou o padrão de sistema operacional IBM PC. Em março de 1983, o MS-DOS 2.0 eo IBM PC / XT foram liberados. O resto, como dizem, é história. MS-DOS 3.0 em 1984 (juntamente com o IBM PC / AT), e MS-DOS 4.0 com um mouse-powered menu-driven, interface chegou em 1989. É em torno desse ponto que o sistema operacional da IBM PC, PC-DOS, começaram a divergir a partir do MS-DOS - e, claro, vem de 1990, a Microsoft lançou o Windows 3.0, o que mudaria o foco da Microsoft para sempre. É também nessa época que os desenvolvedores começam a sentir o aperto do limite de memória 640KB convencionais impostas pelas especificações de hardware do IBM original.


 MS-DOS 2.0 em 5 1 / 4 "disquetes - do site da Ty Hobbies
    Ainda assim, venha 1991, MS-DOS 5.0 foi lançado (juntamente com o muito amado QBASIC ), e MS-DOS 6.0 com muito difamado- DoubleSpace ferramenta de compressão de disco apareceu em 1993. Por esta fase, IBM, Digital Research (DR-DOS), e Microsoft estavam todos ultrapassando uns aos outros com números de versão e características diferentes. A IBM lançou o PC-DOS 6.1 e MS seguido rapidamente com MS-DOS 6.2. A IBM lançou o PC-DOS 6.3 - Novell e superou todos eles, liberando Novell DOS 7.0. Em 1995, no entanto, o Windows 95 com um pilar de MS-DOS 7.0 e seu sistema de arquivos FAT32 novo foi lançado, ea história do DOS se aproxima do fim. Cada outra versão do DOS foi rapidamente esmagado fora da existência de Windows 95, e não seria até o final dos anos 90 eo surgimento da Bolha Ponto Com que outro sistema operacional de linha de comando seria novamente ascensão para a proeminência em forma de Linux.

Pesquisado por Bruna Prado.


Fonte: http://www.extremetech.com/computing/91202-ms-dos-is-30-years-old-today